Meus Bicos de Lacre

Boas

Pois foi isso mesmo , obrigado pela dica , pois os lacres atrasaram muito mais que os mandarins e foi falta de alimento vivo sem duvidas , reparei ao começar a dar o alimento vivo que desenvolveram a olhos vistos , inflizmente os 2 mais pequenos que eram muito mais pequenos acabaram por sair do ninho muito pequenos e morreram,
estes 2 da foto estão já muito desenvolvidos e já começa a depenicar alguns alimentos e os pais já os chamam a comer o alimento vivo
entretanto este fim de semana escangalhei o ninho pois os lacres vão de noite para outro ninho (vazio) que não o deles
ontem domingo já tinham um ninho feito e bem grande, hoje já estava mais composto o ninho e hoje fui ver e já tinha um ovo

estes 2 só tive pena de não os ter anilhado, mas por um lado corria o risco da rejeição dos país e por outro lado não tenho anilhas de medida pequena ... só tenho anilhas de canario

[quote="Fernando Domingues"]Eu estou a tentar estudar este fenómeno (das asas brancas), começo cada vez a ter mais dúvidas até porque este ano tenho 9 aves com refracção branca. Mais uma vez, vou ter de esperar para ver se as aves perdem o branco depois da muda.

Olá Fernando,
Eu já algum tempo que penso que sei qual a causa das asas,e vou partilhar a ideia,foram detectadas aves selvagens com este tipo de problema,nomeadamente o Chapim-real,a ave apresentava branco nas asas o que nunca tinha acontecido,a causa é o facto de a ave no período de formação das penas ter tido problemas na alimentação daí a falta de coloração nas mesmas. As aves não tiveram uma alimentação com os valores nutricionais necessários no seu desenvolvimento. é a ideia que tenho.

Olá Ivo, posso garantir-te que não são problemas de alimentação, pelo menos ao nível deficitário de nutrientes. Pode existir sim um catalisador da despigmentação em torno da alimentação.
Mas aí como me explicas que aves com a mesma alimentação, apresentem ninhadas ditas normais e outras com refracção? E mesmo dentro das ninhadas, crias com e outras sem refracção? O que é certo é que crias filhas de aves de asa branca, além de desenvolver refracção, estão a desenvolver outra particularidade, afastando-as cada vez mais das aves clássicas e aproximando-as mais do Isabel.
As minhas aves de ano para ano estão a abandonar a característica de cor selvagem, (e não estou a falar de aves de asa branca) mas tem-me surgido outra característica que confere um maior contraste de cor nas aves.

E mesmo em relação à alimentação,deixei de dar os suplementos que dava no ano passado a pensar que o efeito poderia advir daí.
A verdade é que além de continuar, o fenómeno disparou.
Outra particularidade engraçada (só a título de curiosidade), este ano para já de 12 bicos de lacre tenho 11 fêmeas.

O ano arrancou mal, mas vai acabar em beleza! Tenho duas crias de face laranja e anilhadas. Se tudo correr bem mais 4 para nascer.
É complicado conseguir que estes vinguem, pois são aves muito muito pequenas, ainda mais que um simples bico-de-lacre, mas já lhe apanhei o jeito.

Bem mas voltando ao assunto, também estou a par das alterações da alimentação em aves selvagens e consequências na refracção. Tenho de ver com calma, mas os meus bicos de lacre desenvolveram-se super bem, e estou a trabalhar o porte das aves, tenho aves maiores. Especialmente uma cria.

Abraços

Olá Fernando,
Poderá ser como dizes,pois não há ceertezas,agora tem de ser por exclusão de partes,mas o que é certo é que o estranho é que a maior das ninhadas tem aves assim pelo País fora,e tenho Bicos de lacre a nascerem mesmo junto do viveiro do lado de fora que nascem e atingem a maturidade sem esse aspecto nas asas,o que me leva a pensar que algo se passa no viveiro,falta alguma coisa.

Foi pena não ter ido visitar-te pois gostava de ver o teu trabalho.
Então tudo está a correr com as tuas aves,isso é que é importante,já tens tido mais tempo?
Cada vez mais o teu trabalho está evoluir no sentido ascendente.Parabéns
O teu trabalho já fez mudar muita coisa.

Abraço

Boas

esse facto de terem carencias nutricionais provocar a asa branca , na minha parte pode ter sido pois como sabem só começei a dar alimento vivo muito tarde e as crias estavam bastante atrasadas no crescimento
eram 4 só consegui ficar com 2 os outros 2 sairam do ninho pequenos demais mas eram os 4 de asa branca embora parece-me ter uma ligeira impressão que tem menos um pouco de branco na asa mas acho ser mesmo pouco menos
vi também que já começam a comer sozinhos e pelo menos 1 já começa a aparecer a risca vermelha ao lado dos olhos

Já alguma vez utilizaram amas para tirar lacres ? ainda estive a pensar colocar num casal de bengalins que pos ao mesmo tempo mas depois desisti da ideia e neste momento os lacres ja devem de ter iniciado choco

Olá Mário, eu nunca usei amas para os bicos de lacre mas ouve uma altura que pus essa hipótese.

Boas

Pois eu fiquei meio inclinado por 2 aspectos

1 ainda tenho os lacres com o Mandarins e vão estar pelo menos até ter as minhas novas instalações prontas

2 Tenho um casal de bengalins que também acabou de entrar no choco

Ponderei pelo facto de ter tido azar já por 2 vezes no viveiro comunitario, ainda vou a tempo mas ainda vou pensar mais um pouco e fiquei na duvida também se já alguem tinha tirado com amas, acho que mesmo que não tenham tirado há sempre que se experimentar, no meu entender os bengalins devem de alimentar os lacres sem problemas (no meu entender que é pouco )

Olá amigos, eu próprio já recorri a amas (bengalins). Deixei de o fazer porque os resultados com criação directa falam por si.
Mas sim, os bengalins alimentam bem os bicos de lacre e assim já os podem anilhar.
Agora cuidado numa coisa, como o ovo do bico de lacre é mais pequeno, ter em atenção não vão os bengalins parti-los ou estalarem.
Outra coisa, os bengalins dificilmente pegarão no tenébrio, ou mesmo nunca.

Se me dissessem que só poderia optar por um método: criação directa ou recurso a amas, eu escolheria sem pensar a directa, mesmo que tirasse menos de metade das aves.
Se querem tirar aves "industrialmente" as amas servem bem esse propósito, mas tiram 90% lixo. Poucas aves mas de qualidade elevada é o meu método, por isso é que atingi os resultados que atingi em Mundiais. Mas isso vai dos objectivos pessoais de cada um.

Se os seus bicos-de-lacre pegam já bem no alimento vivo para quê andar para trás? Sei que é complicado ver as aves morrerem, principalmente quando se gosta tanto, mas esses poucos que tirou para o ano estarão a criar de certezinha.

Espero ter ajudado.

Obrigado

É isso mesmo , um dos meus medos de tirar nas amas é o caso de depois as crias não criarem directas foi uma das coisas que me fez pensar ,

Quanto aos bengalins eu tenho bengalins a tirar goulds e comem alimento vivo comem o que dou actualmente ( bicho da mosca , ou dos pescadores ) como queiram chamar
o outro lado que me leva a pensar nas amas é sim o facto de custar ver crias mortas no chão e já com penas, mas para já não tenho mesmo alternativa eles teem de ficar mais uns tempos todos juntos

Para já ainda estou com a ideia que vou criar directo mesmo pois desta vez já vou dar alimento vivo logo desde o principio e penso que também foi um factor negativo que tinha até agora o de não dar o alimento vivo
se mudar de ideias aviso para depois dar o desenvolvimento

Boas ´

Após mais uma desilusão de perder mais uma cria de bico de lacre resolvi pegar nos bicos de lacre para as minhas novas instalações , embora o espaço que começaram a usufroir ser muito mais pequeno com 0.50*0.40*0.40
coloquei lá os 3, pais e filho a semana passada , coloquei um ninho da 2-gr e eles logo se disposeram a fazer ninho e hoje já pos o primeiro ovo

Boas.

Será que me podem esclarecer esta dúvida?

Como é que se retiram as crias na idade de anilhar de um ninho daqueles sem o danificar.

É que por mais voltas que dê ao miolo não consigo arranjar solução sem estragar o ninho.

Os ninhos que tenho são integralmente construídos por eles, logo na pequena entrada cabe tão somente um dedo....

Desde já o meu obrigado.

Abraço

Olá Mário,

A pergunta que coloca tem toda a pertinência. Quando comecei a criar bicos de lacre, também me deparei com esse problema. Se mexia no ninho os progenitores simplesmente abandonavam as crias, se abria um pouquinho mais o orifício também abandonavam o ninho.
Como as minhas aves neste momento são descendentes directas de criação directa e super dóceis, posso mexer no ninho à vontade, acompanhar o desenvolvimento das crias sem qualquer problema e claro, anilhá-las.
Como cheguei até aqui? Muita paciência, a não ser que invista em aves criadas em cativeiro e dóceis.

Pois...

Obrigado Fernando, foi o que me pareceu.

É que este gajos são realmente muito esquisitos,,,Ainda ontem partiu-se um vime de suporte do ninho, caindo o mesmo ao chão com dois ovos e hoje já não querem saber dele ...

Comparando por exemplo como os Bengalins em que retirei o ninho da boxe dos agapornis e coloquei o casal junto com o ninho num viveiro de criação e nunca deixaram de estar em cima dos ovos...

Mas pronto seja como eles quiserem, aliás; não pode ser de outra maneira...

Abraço

Boas

Eu apenas tive problemas com os mandarins que estragaram sempre tudo , pois em termos de mexer como já tinha dito os meus são bastante doceis sempre mexi no ninho e nunca abandonaram

vamos ver agora num viveiro mais pequeno como se comportam

Mário escreveu:Boas.

Será que me podem esclarecer esta dúvida?

Como é que se retiram as crias na idade de anilhar de um ninho daqueles sem o danificar.

É que por mais voltas que dê ao miolo não consigo arranjar solução sem estragar o ninho.

Os ninhos que tenho são integralmente construídos por eles, logo na pequena entrada cabe tão somente um dedo....

Desde já o meu obrigado.

Abraço

Olá Mário,
Tal como o amigo Fernando disse e muito bem, requer paciência,para eles se tornarem confiantes e confiarem no criador, porque até lá qualquer passo em falso é uma postura ou ninhada perdida.
Eu de inicio mexia no ninho,abria o canudo de entrada e depois voltava a fechar,mas tudo isto tinha de ter uma manobra de diversão ou seja distraí-los para não verem a mexer no ninho,claro que tinha de ser cuidadoso na hora de fechar a entrada para que ficasse o mais parecida á criada por eles.