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alexm79
Fernando Domingues
6 participantes

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Mensagem por Fernando Domingues Sex Set 04, 2009 12:37 pm

Informação Básica 3262567223_e40f5b34d2
Macho

Informação Básica 497686480_35d0c547c7_b
Fêmea


Características Gerais
Ave originária do continente africano, de regiões quentes, precisa de um ambiente adequado e rico em alimentos vivos para que possa viver e reproduzir-se satisfatoriamente em cativeiro. Tanto a manutenção como a reprodução são muito exigentes de de modo algum recomendadas a iniciantes. Apesar da sua beleza, coloração exótica e o canto doce e melodioso poderem atrair qualquer criador a raridade no mercado e as suas exigências tornam os Granatinas,como normalmente são chamados, uma espécie de culto entre os criadores de estrildideos.
É uma ave pequena (12cm), embora um doa maiores nesta familia. A coloração varia entre o vermelho, azul, preto, marrom e violeta, mais forte nos machos. Existem duas espécies similares Uraeginthus granatina e Uraeginthus (Granatina) granatina. Embora parecidas, a segunda é mais espectacular em coloração.
São denominadas normalmente por granadeiros e bico de lacre de orelhas violetas, respectivamente.
Tanto numa como noutra as fêmeas são mais discretas em tons de castanho. A distinção os sexos dá-se através de uma diferença nítida na coloração. Enquanto o macho possui o papo preto e a parte inferior do corpo roxa, a fêmea apresenta tons mais pálidos, chegando a um castanho claro na parte inferior e não possui o preto no papo. Ambos, porém, têm a cabeça azul-cobalto, bochechas violeta, bico vermelho forte, a parte superior do corpo castanho-avermelhada, asas castanhas e rabo preto.
A adaptação de exemplares importados é o principal problema, já que exemplares criados em cativeiro são raros no nosso país. São aves muito sensíveis e a mortalidade nesta altura é enorme, o que justifica só por si a raridade desta ave em termos nacionais.
Como a Granatina é originário de regiões quentes, não deve ficar exposto a correntes de ar e ao frio, portanto o viveiro deve ser construído com a frente voltada para este e a parte de trás fechada, de modo a evitar correntes de ar. No caso de gaiolas, não devem ficar ao relento ou em locais de muita corrente de ar. Um vez passado este periodo podemos dizer que a sua manutenção não é mais exigente do que para outras aves do mesmo tipo como as do género Lagnosticta sp.(amarantes), já a reprodução exige condições muito específicas e é bastante dificil, sobretudo nas primeiras gerações.
Em liberdade é sempre é visto acompanhado, seja aos pares ou em pequenos grupos familiares, perto de poços de água onde consegue facilmente os seus alimentos. Embora possa viver com outros pássaros, não é aconselhável deixar dois ou mais machos de Granatina no mesmo viveiro, pois eles costumam ser violentos e, na época de acasalamento, macho e fêmea devem estar sozinhos.


Reprodução em Cativeiro
No seu habitat natural, a Granatina ingere vários alimentos vivos e, para que se reproduza em cativeiro é necessário que receba uma dieta farta em insectos e larvas, seja em gaiolas ou em viveiros arborizados. A importância desta ave e o seu tamanho facilitam o uso de amas em casos mais problemáticos, sendo mesmo a escolha de alguns criadores ter os casais em gaiolas, ao contrário do que é normal para outras espécies de estrilídeos onde os viveiros são a escolha! No caso de se usarem gaiolas estas não deverão ter menos de 80cm de comprimento, sendo recomendável 100x40x40cm, deixando num dos lados folhagem onde será colocado o ninho.
È bom (essencial) que o casal receba proteína animal abundante, por exemplo, nas larvas de mosca e nas de Tenebrio (trelas pequenas), que nem sempre dá resultado para pássaros pequenos como a Granatina. As Drosophilas, pequenas moscas de frutas, também podem ser usadas como alimento vivo, sendo outra boa fonte os vermes de terra brancos e ovos de formiga. A grande necessidade de proteina animal obriga ao uso de papas específicas normalmente com a adição de papa universal ou de insectívoros.
Costuma construir seu ninho em arbustos espinhentos e em cativeiro aceita facilmente uma caixa de madeira. O casal alterna no choco e na criação das crias, mas é sempre bom ter-se alguns casais de bengalins disponíveis, no caso dos pais virem a rejeitar a ninhada, o que não é, contudo, uma característica comum nesta ave. Apesar de todas as dificuldades de reprodução, uma vez encontradas boas condições são vários os criadores a conseguirem 10 crias por ano de cada casal.
Os filhotes, nascem com dois pontos luminosos de cor azul, nos cantos internos do bico, semelhantes aos do diamante-gould. Isto ajuda os pais a localizarem a as crias no ninho e alimentá-las.
O ninho e o casal de Granatina costumam ser aproveitados pela Viúva-do-Paraíso, uma ave africana que mede de 10 a 12cm de corpo, com as penas centrais da cauda variando de 20 a 30cm de comprimento, e que coloca seus ovos em ninhos de outras aves; neste caso a espécie escolhida é normalmente os Granatinas. Não sendo esta a intenção em cativeiro, será um modo no minimo interessante de estimular a criação de viúvas e conseguir ter num mesmo viveiro um casal de parasitas e hospedeiros, contudo, é normal depois de serem postos os ovos das viúvas retirá-los para bengalins que os podem criar sem problemas. As crias nascem passados 14 dias de incubação e saiem do ninho com cerca de 21dias. A ninhada normal é de 4-5 ovos que são em condições correctas de alimentação todos criados e separados.
Em particular na primeira semana de vida as crias são alimentadas quase exclusivamente com insectos pequenos e este é o perido mais critico na reprodução, podemos também fornecer sementes germinadas e imaturas que ajudam os pais nesta fase, mas o alimento vivo é essencial.
É recomendável que se tenha especial atenção às limpeza uma vez que estas aves são sensíveis e podem adoecer com alguma facilidade. Os machos ganham a cor definitiva com cerca de 4 meses de idade o que é normal em todos os estrilideos, mas podem distinguir-se mais cedo pelas cores mais vivas em relação às fêmeas jovens.
As crias devem ser anilhadas com anilhas de 2,3mm (ou 2,00mm embora isso seja um pouco reduzido), embora nas primeiras ninhadas isto possa ser arriscado e levar ao abandono do ninho, como se costuma dizer, antes uma cria não anilhada que nenhuma cria…
Esta ave apresenta-se como uma espécie que é sem dúvida um desafio aos criadores de estrilideos mais experientes e que causa sempre uma impressão pela sua beleza e ar exótico, mas que deve apenas ser ambicionada por aqueles que lhe possam dedicar o tempo e atenção que a sua reprodução exige.

Fernando Domingues
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Mensagem por alexm79 Sex Set 04, 2009 2:05 pm

Estão na minha lista de casais que QUERIA ter. :-)
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Mensagem por Dom74 Seg Out 05, 2009 7:24 am

Ola eu consegui a os criar em gaiola aqui tem:

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Dom74

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Mensagem por alecs Seg Out 05, 2009 6:06 pm

Muito bonitas as aves.
Quais são as dimensões da gaiola?
Quais os cuidados necessários para criarem?


Obrigado, Smile
Alexandre

alecs

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Mensagem por Fernando Domingues Seg Out 05, 2009 9:21 pm

Parabéns....excelente trabalho! Ponha aqui umas fotos de faces laranja, caudas de vinagre, bico de lacre de faces negras e assim, pode ser?
Fernando Domingues
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Mensagem por Dom74 Ter Out 06, 2009 7:09 am

alecs escreveu:Muito bonitas as aves.
Quais são as dimensões da gaiola?
Quais os cuidados necessários para criarem?


Obrigado, Smile
Alexandre

40*40*80 e 40*50*80 sao aves muitas fragiles.

Dom74

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Mensagem por maria Dom Jan 10, 2010 9:06 pm

Meus parabens , sao muito bonitas tuas aves.saúdos.
maria
maria

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Mensagem por poephila Ter Jan 12, 2010 9:41 pm

dom74 parabéns, algumas aves são muito frágeis e muito escasso

poephila

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